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”Isaias, quais são seus sonhos?”. ”E sua vida? Que vida você sonha viver?”. Num primeiro momento, caro interlocutor, a resposta que eu lhe dou é ”nenhum” e ”nenhuma”. Nada! Num segundo momento, fixo meus olhos nos seus para dizer ”todos” e ”toda”. Tudo!
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Por que eu deveria aceitar o papo dos coach’s e buscar uma vida dos sonhos? Por que eu deveria querer viver uma vida que não é minha? Por que querer viver uma vida que já é a minha?
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Qual é a vida que eu quero para mim? A vida que eu quero é simplesmente a minha vida, isto é, a vida que eu já possuo. Mas que vida é esta, a minha? Mais simples ainda: a minha vida e os meus sonhos! Simpático à formulação nietzschiana de amar a vida como ela é, me abstenho de viver como um zumbi. Dando prosseguimento ao amor fatti e chutando o balde da doença, aceito que meus sonhos se guiem pelo conselho de Paulo Freire: ”Sonhos devem ser ditos para começar a se realizarem”.
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Qualquer coisa, menos sobreviver. Tudo! Mas jamais querer viver. Nada pode ser mais excitante!
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Filósofo! Só isso. Nada mais que isso. Tudo o que me importa é ser isso. Posso dizer que já sou?*
Isaias Bispo de Miranda – 29 de novembro de 2018
*Não pense que o mestrado e o doutorado não virão, okay?
Um blog para ser lido 
Isaias, caminhei por aqui e posso dizer que o que quero da vida é isso aí! Grata pela leitura, grande abraço!
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KARIANE, que isso? Eu é que agradeço. Abdicar da vida por uma outra (e péssima) vida? Horrível, não? Essa ideia eu mando longe.
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Concordo demais! Se uma vida que quero muito, com certeza, essa vida, é a minha… sucesso!
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Para nós! haha Muito sucesso pra nós.
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